quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Imobiliária de Belo Horizonte e sua vistoria obscura e escalpelante

Estou em meio a um redemoinho que começou ao entregar um apartamento à imobiliária. Sou de São Paulo tenho que manter um apartamento em Belo Horizonte para poder trabalhar no Estado de Minas, ou seja, a estrutura não era de uma residência de fato. Ocorre que no momento de entrar, fizeram análise de cadastro normalmente e me entregaram uma folha constando um vistoria quantitativa: 1 estante branca, 1 geladeira branca, etc...e me disseram simplesmente que se eu tivesse algo a acrescentar e poderia fazê-lo ou simplesmente concordar com a vistoria, incauta, não coloquei uma vistoria fotográfica, nem uma descrição estética de cada item.
Na vistoria final, afirmaram que está faltando um acessório de uma tv, os móveis estão manchados, há fungos da geladeira....como bióloga imunologista, sei bem o que é um fungo, é disparate imenso a afirmação da suposta especialista em vistoria, a tv é dos anos 80, tenho minha própria televisão, e quanto às outras observações não vale a pena nem comentar.
Entrei com uma ação por danos morais e de contestação da vistoria, pois não vou aceitá-la, e agora tenho que aguardar o desfecho.
Ouvi, desde então, muitos comentários de parentes e amigos dizendo que já passaram por isso, me parece não haver uma norma de como se fazer uma vistoria, a pessoa que foi fazer a vistoria final sequer tinha a vistoria inicial em mãos, não possuía máquina fotográfica, e não sabe o que é um fungo (sic). Aparentemente não há também uma legislação que proteja o locatário e force essas administradoras (que por sinal, são sempre geridas por um advogado que nunca deve ter visitado os imóveis (!)) a fazerem um trâmite no mínimo moralmente correto, sem prever quanto dinheiro e quais as reformas ele exigirá no final do contrato do locatário, por isso é que tem tanta imobiliária por aí.
Ao final do processo coloco o nome da imobiliária também.
Vou deixar a observação que já vivi em apartamentos alugados, no interior de São Paulo e fora do país e nunca passei por nada parecido.

Se você já passou por alguma situação similar, descreva aqui.

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